BRAÇO DE FERRO
Eu ando me sentindo que nem o Popeye - em jejum de espinafre.
Fraco,
meio desenxabido, muito em dúvida. Nesse braço de ferro de nós contra os
do pt e congêneres, quais nossas chances?
Antes
de mais nada, nem temos certeza se haverão eleições.
O petismo
é rico demais, eles roubaram tanto que o cofre deles está estufado, que nem o
do Tio Patinhas. Aliás devem ter um cofre em cada paraíso fiscal. E eles
ainda contam com a ajuda daquele pobretão da Nova Ordem Mundial, o Soros.
Corroborado modestamente pelo Foro de São Paulo.
Os
fulanos e sicranos do partido em pauta estão mandando no governo, inclusive no
Temer. E até no obsequioso porteiro do Palácio da Alvorada, que deve ganhar
mais do que um professor universitário. Os do pt estão pendurados em todas as
sinecuras e seu molho de chaves abre qualquer portão do Poder desta
republiqueta.
O
STF é um puxadinho do pt, sabemos disso. E lá dentro, uns três ou quatro
juízes têm sua agenda inteiramente comprometida com os interesses da máfia
atualmente com a caneta na mão.
Já,
as urnas eletrônicas vão eleger quem eles quiserem, sabemos que elas são
fraudáveis - mas ninguém pode impedir que tais obras primas da tecnologia
venezuelana não estejam presentes dentro das cabines de votação. Nosso
senado é deploravelmente “negocial”. E mais não é necessário dizer desse
antro de cupinchas e agregados, despachantes
de
todos os negócios que rendem dinheiro no Brasil.
Mas
temos uma via crucis ainda maior pela frente: o Temer só vai manobrando, o seu
maior projeto é não ser julgado por corrupção, no fim do seu mandato.
A
Venezuela morre, estiolada pela fome. Dá quase para ouvir os gritos de
socorro do seu povo, nosso vizinho parede-e-meia. Mas o Aloysio
Nunes se recusa a discutir qualquer tipo de ajuda fora do âmbito
da imparcialíssima OEA. Cuba podia ficar zangadinha, talvez. Estamos numa
armadilha muito bem enredada. E nosso general, que manda nas Forças Armadas,
acha que tudo está dentro dos conformes.
Nada,
dos assuntos “difíceis” foi devidamente esclarecido. Nem os
empréstimos do BNDES, nem o assunto das aeronaves suecas, nem a cessão da
base de Alcântara, nem nossa estranhíssima política nuclear, nem a defesa da
soberania nacional, nem o currículo das escolas, nem a marca do papel
higiênico usado por Suas Excelências, presumo.
Para
onde olhemos sobram interrogações (?), exclamações (!) e reticências (...).
Braço
de ferro? Não brinca. O deles é de ferro. O nosso, um raquítico
bracinho, quase quebrando.
ENIO MAINARDI
NOTA- ÓTIMO TEXTO DE ENIO MAINARDI, QUE RECEBI, COMO SEMPRE DO MEU
AMIGO VANDECO, VIA EMAIL, MEU VELHO, FIEL E PREFERIDO MEIO DE COMUNICAÇÃO.
José Roberto- 18/07/18
Esqueci de colocar que o texto foi publicado no blog: www.areuniao.com
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