SOBRE VACINAS E OUTRAS HISTÓRIAS
Debito o ressurgimento dessas doenças que já estavam
erradicadas em nosso país, ao ex-melhor presidente presidiário Mula, o
apedeuta, que deu corda excessiva ao ditador Bufão Chaves e a seu sucessor, o
motorista Maduro, que de tão maduro apodreceu com seu país, que vive hoje na
maior pindaíba.
O desacerto e a corrupção chegaram a tal ponto que a
população passa fome, com filas e racionamento para compra de gêneros alimentícios
de primeira necessidade; até papel higiênico anda em falta, com poucas opções,
pois jornais que poderiam ser utilizados para esse fim inglório, foram quase
todos fechados, carecendo de qualquer tipo de papel no mercado.
Se não há comida disponível, remédio muito menos, com o povo
morrendo de fome ou de doenças, pois fracos e debilitados, morrem por qualquer
resfriado ou dor de barriga.
Não tendo opções, começaram a atravessar nossas fronteiras
aos bandos via Roraima, sobrecarregando Boa Vista, enfeando e emporcalhando a
cidade que não tem recursos para acolher tantos refugiados, alem de trazerem
consigo vírus de doenças que já estavam praticamente erradicas, como o sarampo,
a malária e a poliomielite.
Esses pobres infelizes foram aos poucos se espalhando pelo
país, pois para aliviar Boa Vista o governo começou assentá-los em outros
estados, contribuindo assim para espalhar os vírus que começaram a matar
brasileiros, pois como sabemos, nossa área de saúde não é lá um primor,
propiciando a disseminação das doenças.
Com atraso e com falhas logísticas, a população está sendo
convocada para vacinação, ainda com algumas segmentações etárias e outras
restrições, com as campanhas pecando por falhas de divulgação e
esclarecimentos.
Alem da Venezuela nos ter dado o “cano” e um tremendo prejuízo
com a refinaria Abreu Lima e reter dólares de nossos exportadores e prestadores
de serviço, principalmente das empresas aéreas, ao invés do bom petróleo que
produz, a vizinha está nos exportando doenças.
Conforme já frisei, graças ao orgulho, pretensão e estultice
de Mula, que caia facilmente na lábia do esperto bufão venezuelano, estamos
pagando uma promissória que não avalizamos, alem de outros danos e efeitos
colaterais.
Como o brasileiro pobre, no geral é ignorante, ao invés de
procurar com ligeireza os postos de vacinação, vai praticamente na marra,
aumentando os riscos de contágio e propagação dessas ressurgidas e perigosas
enfermidades.
Ainda vai custar muito para mudar a mentalidade do nosso
povo, que primeiro deveria aprender a votar e escolher melhor seus
representantes.
Falando sobre vacinas, aproveito para relembrar um encontro
casual que tive em meados dos anos oitenta, em Curitiba, com o grande e genial
benfeitor da humanidade, Albert Sabin.
Por coincidência estávamos hospedados no mesmo hotel, e de
manhã, quando desci para o café, encontrei-o reclamando com toda gentileza que
lhe era peculiar, do seu terno, que mandado a lavanderia havia encolhido,
provavelmente por não ter sido lavado a seco.
Estava vestido com o terno apertadinho e com as mangas um
pouco encolhidas, terninho chinfrim, que talvez fosse o único, pois era pessoa
muito simples e desapegada do dinheiro, pois abriu mão da patente de sua grande
descoberta(as gotinhas que salvam), para aumentar sua difusão pelo mundo,
erradicando praticamente a “paralisia infantil”, exceto em alguns países paupérrimos
da África e Ásia.
Acompanhei sua conversa num português-inglês meio arranhado, considerando que Sabin falava um pouco de nossa língua, pois sua terceira e última esposa, com
quem viveu 25 anos, era brasileira.
Senti-me honrado por apertar sua mão, a mão de um grande
homem, que com sua simplicidade e grande sabedoria tornou-se imortal, um dos
grandes benfeitores da humanidade.
Passagens fugazes mas importantes, que a gente não esquece.
Sabin faleceu aos 86 anos, em março de 1993.
José Roberto- 31/07/18