PARA TODAS AS MÃES DO MUNDO
Como estarei ausente, antecipo meu tradicional texto sobre o
dia das mães, com um titulo presunçoso, embora mães, todas sejam bastante
semelhantes, independente de país ou nacionalidade.
O amor desmedido que nasce no ventre, acorrentado para todo
o sempre através do cordão umbilical, jamais fenece, pelo contrário, somente se
fortalece após aquele criaturinha tão sonhada, deixar o sagrado refúgio para
poder olhar a mãe,e com seu lindo olhar ainda embaçado, mas vislumbrando o anjo
da guarda que guiará seus passos pela difícil jornada da vida.
Poetas, cientistas, filósofos, já tentaram explicar a
enormidade dessa relação afetiva, cantando e descrevendo em prosa e verso o
milagre da maternidade, porem fica sempre espaço para novas assertivas, pois
jamais conseguiremos aquilatar com precisão o sentimento intangível que une mãe
e filho.
Faço toda essa peroração com o peito cheio de orgulho, pois
apesar do trabalho que dei, tendo em vista que fui muito levado, acredito ter sido um bom filho, pois sei que
minhas incontáveis falhas foram sempre relevadas por minha mãe, que sempre via
o lado bom em minhas duvidosas intenções.
Apesar de ter a pretensão de homenagear todas as mães, este texto
singelo e piegas, é feito em louvação especial as “minhas mães”, Hercília,
Regina e Maria Fernanda.
Hercília, minha querida e saudosa mãe, sobre quem já escrevi
diversas vezes, enaltecendo as qualidades de uma guerreira autodidata, que
lutou bravamente pela formação dos filhos, incutindo em todos as sagradas
noções de honradez e honestidade, alem de abrir o horizonte dos sonhos,
transferindo a todos delicioso prazer da
leitura.
Regina, esposa e companheira por já quase cinquenta anos,
esteio da família, que com muito amor e dedicação cuidou dos filhos como uma
leoa, com mão firme, mas carinhosa e protetora, colo seguro e acolhedor em
todas as ocasiões.
Muro de arrimo nas sérias dificuldades que atravessamos ao
longo dos anos, mãe corajosa e resoluta, cujas escolhas sempre privilegiaram os
filhos.
Uma mulher forte e grande companheira.
Maria Fernanda, a caçula que surgiu de forma inesperada e
que tanta alegria nos propiciou nesses anos de alta maturidade.
Aquela menina sabida e espevitada, mas de coração mole, que
até hoje se comove as lagrimas com qualquer cena melosa de um filme, novela ou
fato real, e que não tolera ver qualquer imagens de maus tratos a animais, cresceu e desabrochou com todos os requisitos
para ser “uma mãe especial”, que enternece o velho coração do velho pai.
Fico comovido ao ver a intensidade do amor num simples
gesto, num olhar fugaz, entre Fê e a pequena Lelê , principalmente nos momentos
em que entre abraços, a filhinha murmura com uma doçura inenarrável, “minha mamãe”.
Impossível não ficar tocado com essa imagem sagrada, dos
sorrisos cândidos e do amor que transborda afetando todos que estão em sua
volta, principalmente o velho e orgulhoso pai, bem mais amolecido com os muitos
anos nas costas.
Posso afirmar sem falsa modéstia que fui e sou um felizardo,
pois essas minhas mães foram e serão sempre especiais.
Um abração a todas as
mães do mundo.
José Roberto- 08/04/18
Realmente todas as mães são como as suas mães, umas leoas na defesa da família. Eu fui e sou assim ainda embora os meus filhos serem bem crescidos, mas tive a felicidade Dexter os melhores filhos do mundo e os netos mais afetuosos. Obrigada pela mensagem e cumprimente as suas mães por mim
ResponderExcluirQue lindo! Adorei, obrigada pai!
ResponderExcluirBjs,
Fë