ABUSO DE AUTORIDADE

ABUSO DE AUTORIDADE

O cachaço Renan Calheiros, com o fiofó cortando linha 200, sentindo que o avanço do Lava-Jato está reduzindo sua sobrevida, tanto como presidente do Senado, como político e que o cárcere já é uma antevisão nada animadora, tenta em derradeira cartada, aprovar um conjunto de medidas colocando um freio nas atuais e futuras investigações.

O matreiro cachaço das alagoas, busca ao lado de seus parceiros em malfeitos restringir o campo de atuação dos procuradores, limitando também os poderes dos juizes de primeira instancia, “juizécos” como costuma chamá-los, impedindo-os de decretarem prisões preventivas ou temporárias, como vem ocorrendo com os corruptos envolvidos no Petrolão e derivados.

O ensaboado e corrupto senador, tenta através de manobras esquivas e espúrias urdidas na madrugada, aprovar resoluções que lhe forneçam uma blindagem suplementar, alem daquela que inexplicavelmente usufruiu no STF.

Difícil entender como um político corrupto que responde a uns dez processos no Supremo, alguns há mais de oito anos, até hoje não foi julgado e condenado, pois existem provas cabais de sua responsabilidade nos desmandos e roubalheiras.

Vale recordar o pitoresco caso em que o malandrão foi pego em flagrante, após negociar com empreiteira, reajustes na “ajuda de custo” que a mesma pagava a uma de suas teudas, para sustentar o rebento fruto de um amor proibido.

Essa “ajuda de custo” que já vinha sendo paga desde o nascimento do bastardinho, vindo a tona, forçou o cachaço renunciar a presidência do Senado para não perder o mandato  e a grande mamata do “foro privilegiado”.

Outro caso que merece ser relembrado e do aumento exponencial de seu patrimônio. Para justificar o milagre da multiplicação de grana e propriedades, o cachaço apresentou notas fiscais vendendo milhares de cabeças de gado a um açougue fulero de Maceió, alem de apresentar na evolução de seu rebanho, um outro milagre, pois suas vacas pariam duas vezes ao ano, ao contrario das vacas normais que levam 11 meses para gerar um bezerro.

Parece que essas explicações bizarras foram bem acolhidas pela Receita e STF, pois até hoje tudo continua na mesma, com o senador Renan chiando e falando grosso.

Quais as razões que levam nosso Supremo a ser tão cauteloso, evitando julgar os processos que envolvem o cachaço Renan, deixando-os em banho-maria até caducarem por decurso de prazo?

Quem usa e abusa de uma autoridade que não tem, é justamente esse senador corrupto, que até o momento faz o que quer, defendendo apenas seus interesses, dando uma banana para os infelizes eleitores de Alagoas que insistem em reeleger esse traste.

Esperamos que a Ministra Carmem Lúcia, agora na Presidência do STF, desenterre os processos desse cachaço matreiro, pois se conseguiu escapar de Curitiba, na Papuda,em Brasília, seu lugarzinho está reservado.

O problema é que o país não agüenta mais esperar.

José Roberto- 25/10/16