DIA DE REGINA E DOS NAMORADOS
Ontem foi aniversário de minha caçula, Maria Fernanda, filha
que acalentou nossas vidas brindando-nos com um presente impar, a incomparável
Lelê, já beirando os três aninhos, com certeza a criança mais inteligente do
Rio de Janeiro(na modesta opinião dos avós).
Junho é um mês pródigo para nossa família, pois amanhã é
ainda um dia mais importante, aniversário da minha amada mulher e companheira,
Regina, que tem me agüentado há quase quarenta e sete anos.
Rê, a morena que causou um reboliço em meu coração, desde a
primeira que a vi, por sinal num longínquo mês de junho, em Rio Claro.
Quis o destino, que apenas dois meses após esse rápido
primeiro encontro, fosse eu transferido
para Itanhaém, terra da bela caiçara que havia me deixado “babando e de queixo
caído”.
Pretendia aproveitar o máximo , pois recém formado, em plena
flor da idade, queria desfrutar dos prazeres e das belezas locais, com planos
mirabolantes de altas safadezas.
Todavia, não resisti ao charme da morena alta e faceira, que
se aproximou de mansinho, me enredando em sua doce teia, se instalando
rapidamente como uma posseira dentro do meu coração.
Esse foi o início da “historia de amor ente nos dois, que se
escreve como quase todas as demais”, mantendo-se inquebrantável ao longo desses
muitos anos, fortalecida pelos sucessos, pelos percalços e pelas dificuldades.
Companheira forte e briosa, foi nos períodos difíceis de
nossa vida, o arrimo indispensável para facilitar as penosas travessias.
Mãe extremada, uma leoa defendendo sua prole, soube
transferir para os filhos esses nobres sentimentos, que se estampam num simples
olhar entre Fernanda e nossa netinha.
Dizem meus amigos, que tirei a sorte grande, jogando na
sorte em Rio Claro e acertando na milhar em Itanhaém.
Sou mesmo um sortudo,
minha família é a prova inconteste do meu sucesso afetivo.
Alem de jamais deixar passar em branco o memorável dia 11 de
junho, nunca esqueci, que dia 12 é o dia dos namorados.
Como caipira metido a esperto, sempre dei um jeitinho de contornar
essa pequena dificuldade, dando o presente, exatamente a meia noite entre os
dois importantes dias.
Nos últimos anos, com o avanço da idade, está difícil
aguardar a meia noite, sendo obrigado a fazer o “mise en scène” lá pelas 21,00
horas.
Minha Rê, compreensiva entende perfeitamente, sabe que são
os primeiros sintomas da senilidade.
Por essas fraquezas, tenho certeza que me ama ainda mais.
Parabéns querida mulher.
José Roberto- 10/06/11
Até nisso você é competente, Zé!
ResponderExcluirAbraços ao amigo Heleno, canhotinha de ouro.
ExcluirVocê está fazendo falta, pois parceiros para o tênis estão ficando raros.
Não tenho mais em quem dar minhas tradicionais lavadas.
Apareça para apanhar.
Abcs
Zé
Epopeia da qual somos testemunhas e acabados "tietes". Muita saúde querido amigo e, mais ainda, para a maravilhosa "patroa" que divide contigo a tarefa de companheira, mãe extremosa e gestora competente de uma bela família!
ResponderExcluirUm grande abraço!
Luizinho.
Caro Luizinho, sempre generoso em suas ponderações.
ExcluirNa minha próxima ida a Itanhaém precisamos nos encontrar, juntamente com o Vandeco,
Abcs
De acordo!
ExcluirLuizinho.
Meu querido, muito bom de ler essas recordações e mais que isso saber que tudo deu certo entre a caiçara e o caipita, Graças a Deus.
ResponderExcluirÉ sempre bom fazer aniversário. Dê os meus parabéns à Regina, desejando a ela felicidade, saúde e muita paz. Festejem bastante o aniversário com a família e amigos.
ResponderExcluirVandeco
Vandeco, amigo velho, obrigado e abcs. Nos vemos em Itanhaém
Excluir