CAPITANIA HEREDITÁRIA DO MARANHÃO
Tendo em vista que a fajuta “Comissão da Verdade” está
tentando reescrever a história do país, poderia dedicar um capítulo ao estado
que ainda conserva o ranço da época do Brasil colônia.
Os Sarney são os donatários do Maranhão, sugando suas
riquezas, deixando apenas migalhas à população, que recebe o que a de pior, em
educação, saúde e segurança.
Enquanto o estado ostenta o pior IDH do Brasil, o clã do
bode velho, bigode tingido marimbondo de fogo, vai muito bem, aumentando a cada
dia seu poder e fortuna.
O patriarca, velho matusalém e imortal(pela ABL), famoso
autor de livros que ninguém leu, com a matreirice de uma raposa faminta, soube
preparar o terreno e tomar conta da porta do galinheiro, dominando com mão de
ferro os poderes constituídos do estado, alem de ter grande influencia na área
federal, pois tornou-se carne e unha de seu antigo desafeto, o apedeuta Lula.
A mídia estadual é dominada pela “famiglia”, que é dona dos
jornais, da TV e das principais rádios. Notícias que desabonam o clã não
circulam no estado, que possui um exemplar sistema de censura.
No caso recente da
“Operação Boi Barrica”, desfechada pela Polícia Federal contra Fernando Sarney,
um dos rebentos do chefão, investigado por remessa ilegal de divisas, lavagem
de dinheiro e outros trambiques, até o poderoso jornal “O Estadão”, da capital
paulista, sentiu a força dos Sarney, sendo impedido de divulgar qualquer fato
relativo ao processo, num exemplo típico de cerceamento a liberdade de
expressão.
Para coroar esse acinte a nossa frágil democracia, o
processo foi encerrado, porque as provas coletadas, cabais e incriminatórias,
foram eliminadas dos autos, pois segundo um juiz camarada, haviam sido obtidas
através de escutas não autorizadas.
A justiça é tão serviçal aos Sarney, que mesmo perdendo a
eleição para governador do estado, a simpática Roseana conseguiu usurpar os
direitos do vencedor, passando-lhe uma rasteira e tomando conta do posto.
O Maranhão, “a Coréia do Norte brasileira”, voltou as
manchetes pelos repetidos assassinatos cometidos em seus presídios inféctos e
super lotados.
Sou radical quanto aos direitos humanos dos presidiários.
De minha parte, poderiam continuar se matando, fato que não
me causaria incômodo algum, alem de contribuir para redução da população carcerária
e as despesas dos contribuintes.
Todavia, como em nosso país apenas criminosos possuem
direitos humanos, houve uma grita geral e para mascarar as aparências, Dona
Roseana e Dona Dilma, fingiram tomar algumas providências, ao menos para calar
os defensores dos bandidos e a imprensa mundial.
A ilustre governadora declarou, justificando o alto índice de
criminalidade no estado: “Um problema que piora a segurança é que o Maranhão
esta mais rico”.
Roseana apenas distorceu o sentido da frase, pois deveria
dizer que “os Sarney estão mais ricos” enquanto o Maranhão patina na miséria.
Para fechar a questão com chave de ouro, e considerando que
tanta falação despertou seu apetite, a governadora determinou a seus lacaios,
que providenciassem a compra de 80 kg de caudas de lagosta, outro tanto de
caviar, alem de champanhe legitima e uísque doze anos, pois administrar o
estado dá muito trabalho, aguça a sede e abre o apetite.
A boca pequena, comenta-se também, que foram encomendados um
bom sortimento de Engov e Eno, indispensáveis para curar uma grande ressaca.
E pensar que a eleição está chegando e tudo vai continuar na
mesma!
Pobre Maranhão e ricos Sarneys!
José Roberto- 10/01/14
Para que essa situação de calamidade ocorra no Maranhão há mais de cinquenta anos, parece que o povo do estado gosta de sofrer, gozando com a riqueza e felicidade alheia, no caso, da família Sarney.
ResponderExcluirEstá chegando a hora desse povo sofrido dar uma resposta a altura, destronando esses déspotas.
Engraçado que a globo noticiou no Jornal Hoje (13 horas) de ontem, 09/01/2014, com riqueza de detalhes, o assunto, mas silenciou à noite, no Jornal Nacional, que detém quase 80% de audiência às 20:30 horas...
ResponderExcluir