LEI SECA, LÍNGUA MOLHADA
Embora concorde que a instituição da Lei Seca, tenha
reduzido substancialmente o numero de acidentes no trânsito, sempre a
considerei impositiva e exagerada.
Nivelar punição a um sujeito que tomou dois copos de chopp
ou um cálice de vinho, com outro, demonstrando sinais evidentes de embriagues é
um exagero.
Alem do teste do bafômetro, outros testes físicos podem
aquilatar o nível da manguaça.
Uma pequena tolerância seria bastante oportuna, conforme
ocorre na maioria dos países, pois é inadmissível jantar fora, ir a uma festa,
sem tomar uma leve “talagada”.
Dirão os radicais: “vá de táxi”.
Existe momentos e locais que é muito chato depender de um
táxi, principalmente se você for a um motel, até mesmo acompanhado de sua
esposa, para apimentar a relação.
Esse assunto me veio a cabeça, devido a um email que recebi,
sobre um fato inusitado, publicado num jornal de Vitória-ES, dando nomes e
estampando as fotos dos personagens envolvidos, que caíram na malha da Lei
Seca, cujo texto transcrevo a seguir:
“DESORANTE ÍNTIMO FAZ
MOTORISTA PERDER CARTEIRA DO CNH”
Em Cariacica, município capixaba da região
metropolitana, um motorista teve sua carteira de motorista apreendida em
função de o bafômetro ter indicado índice de alcoolemia igual a 0,60 g
álcool/L. O condutor do veículo alegou que não fez uso de bebida alcoólica na
noite do flagrante e que a possível causa do delito seria a presença de
álcool na composição do desodorante íntimo de sua namorada.
Otávio Oliveira Dutra, 49 anos,
professor universitário, voltava do motel com sua namorada na madrugada da
última segunda-feira (12/08/13) quando foi abordado por uma blitz do batalhão
de trânsito da Polícia Militar do Espírito Santo na rodovia BR 262.
Diante da acusação de embriaguês proferida pelo etilômetro
o professor revelou que momentos antes do flagrante estava fazendo sexo oral
em sua namorada e que a mesma usava um desodorante íntimo que poderia conter
álcool em sua composição. Bruna Barbosa Vianna, 19 anos, estudante de
Pedagogia, confirmou o uso do higienizador íntimo e revoltada acusou os
policiais de preconceito.
Segundo Bruna “estes caras são uns idiotas. Devem gostar de mulher fedida. Com
tanto bandido na rua eles ficam querendo prejudicar quem se cuida e é
cheirosinha. Preconceito puro. Aposto que a mulher deles deve ter até
catupiry na virilha”.
O sargento Vellozo em entrevista afirmou que “a forma como o álcool é ingerido não faz diferença para o
código nacional de trânsito. Fica o alerta para moças que fazem uso deste
tipo de produto. Além de tirar o sabor natural ainda podem incriminar
namorados criminalmente”.
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Muito interessante a recomendação final do Sargento
Veloso, que pelo jeito, prefere saborear um grelo ao natural.
Porem, essa pitoresca ocorrência serve de alerta
aos adeptos de uma boa chupada.
Vivendo e aprendendo!
José Roberto- 28/08/13
Seu blog é mesmo de utilidade pública.
ResponderExcluirFica aí um aviso aos navegantes.
Todo cuidado, é pouco.
Espero que algum congressista safado leia seu blog, e considere essas atenuantes numa eventual revisão da Lei Seca.
ResponderExcluirSeca, mas nem tanto!!!
Em São Paulo temos blitz, diárias, ao redor dos principais bairros boêmios. Sem dúvida logo mais teremos blitz também nas redondezas da região dos motéis.Pessoal, fiquem alertas! Chupar, só com preservativo. Se chupar sem não dirija!
ResponderExcluirALERTA: SE FOR CHUPAR, NÃO DIRIJA!
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