ONGS NO SERTÃO NORDESTINO
Caminhando pela orla da Lagoa cruzei com uma aglomeração de
atletas, que ostentavam camisetas com o nome de uma Ong, em prol do esporte e
de hábitos saudáveis.
Como tenho alergia a Ongs, comentei com “meus botões”:
camisetas compradas com dinheiro público, provavelmente superfaturadas,
distribuída a um grupo de jovens para disfarçar, tentando provar que a mutreta
era coisa séria.
Que me desculpem os ongueiros honestos e bem intencionados,
se é que existem.
Desmoralizamos o conceito das Ongs, que em terras
tupiniquins é sinônimo de trambique.
Trambique grosso.
Dominadas por políticos e suas mulheres, parentes, teúdas e
manteúdas, bem como autoridades ligadas ao governo(municipal, estadual ou
federal), todas com o único propósito de arrecadar o máximo de grana pública.
Justamente uma porra de Organização que se diz “Não
Governamental”, mas que vive exclusivamente mamando nas tetas do governo(nossas
tetas).
Vamos supor que exista 10% de Ongs bem intencionadas, que
realizam um trabalho sério.
A essas digo apenas que sinto muito e que 10% não resolve
nada. Minha opinião fica com a absoluta maioria, que trabalha apenas em prol de
seus dirigentes, internando a grana nos próprios bolsos.
São as modernas arapucas, boas de marketing, mas que nada ou
muito pouco fazem em prol da população.
Existe também um outro tipo de Ong, dominada e suprida com
dinheiro estrangeiro, com finalidades secretas muito suspeitas.
Localizam-se preferencialmente no norte do país, na região
Amazônica, com sua biodiversidade maravilhosa e minerais nobres com jazidas
intocadas.
Essas Ongs se metem preferencialmente na luta para
demarcação de reservas indígenas, por razões que só seus dirigentes e
financiadores conhecem(nós temos nossas suspeitas).
Engambelam, estimulam e fomentam invasões para gerar atritos
fundiários, pois contam com a conivência da Funai e seus antropólogos vendidos,
que acham vestígios de civilizações antigas, em locais onde os índios jamais
passaram.
Na Amazônia existe mais de 350 Ongs. Deveriam ser vigiadas
de perto, pois coisa boa não estão aprontando.
Em contrapartida a essa inflação de Ongs no norte e na
região sul-sudeste, pergunto aos meus leitores, se algum já ouviu falar de
alguma, que autuasse no sertão nordestino?
Não me recordo de nenhuma dessas Organizações que lute
efetivamente para minorar o sofrimento do sertanejo, que mora na região
assolada pela terrível seca.
Se existir alguma dessas entidades nos estados que padecem
desse descuido de São Pedro, devem estar localizadas nas capitais, abrigadas em
seus escritórios com ar condicionado, saindo eventualmente as ruas com faixa e
moções pedindo providencias do governo.
Esturricar o rabo no sertão tórrido é coisa para maluco. Bom
mesmo e gritar bordões e palavras de ordem nas cidades grandes, de preferência
com belas praias, onde as avenidas costeiras são mais chamativas.
Lanço aqui a campanha, chamando a atenção do governo, em
especial de Dona Dilma, que dizem ser um gerentona e que deveria ter um carinho
especial com a região que lhe destinou ampla maioria de votos:
Dinheiro público para essas arapucas, só com a condição de
se fixarem no sertão nordestino, no polígono das secas.
Aí sim, essa turma de aproveitadores vai ver o que é bom
para tosse.
Comer pó, é bom para alergia.
José Roberto- 10/06/13
Esse pessoal que finge trabalhar nas Ongs, mas mete a mão na grana pública, só quer mesmo saber de sombra e agua fresca.
ResponderExcluirProblemas com a seca, só vendo pela TV.
Conheço uma ong que trabalha no Sertão sem ajuda governamental.
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/user/paoevida
vídeo de um ONG fundada por um sertaneja e que atua no Sertão - https://www.youtube.com/watch?v=Bt5ynx_YWFQ
ResponderExcluirJoana e Ronaldo
Nestes dias em que a regra é sempre o “primeiro eu, o resto que se exploda”, onde o egoísmo e a ganância imperam e o cruel jogo da sobrevivência nos impele a passar por cima uns dos outros em nome do êxito e riqueza pessoal, é difícil crer que ainda possa existir um altruísmo autêntico e verdadeiro.
Também pudera, tantos e tantos casos de pseudo-filantropos que se aproveitam da generosidade alheia e até de fundos governamentais para locupletar os próprios bolsos nos fazem ficar “cabreiro” ante qualquer demonstração do que será algo verdadeiramente pensado para o próximo.
Mas não podemos perder a esperança e SIM o verdadeiro trabalho altruísta, pensado, gerido e voltado para o próximo, para os menos validos na vida, em detrimento do enriquecimento pessoal, existe e pode ser encontrado bem perto da gente.
Dois estados tão distintos e tão distantes um do outro neste nosso continental país. Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte, o Brasil se encontra na solidariedade, através da ação de um jovem casal, ele, um gaucho, Ronaldo Henzel, ela uma potiguar, currais-novense por sinal, Joana Darc, a primeira vista um casal como outro qualquer, gente de classe média, poderia se passar por um casal de profissionais liberais, comerciantes, funcionários públicos etc., mas não, eles exercem um dos mais nobres trabalhos filantrópicos, através da ONG (Organização Não-Governamental) Pão é Vida.
Quem não conhece o trabalho da ONG (Organização Não-Governamental) Pão é Vida, deveria conhecer. Eles escolheram como meio de vida desenvolver uma ação de inclusão social, fundado no trabalho voluntário e sem qualquer vinculação com órgãos públicos instituições ou igrejas, dentro de um velho ônibus Marcopolo II, eles peregrinam entre cidades do alto sertão de Pernambuco e Alagoas, uma das regiões mais sensíveis, para não dizer miseráveis, do país, levando muito além de um assistencialismo barato, mas sim profissionalização, capacitação profissional, oficina de leitura, assistência médica, tudo isto sem custo algum às comunidades.
Atualmente eles estão baseados na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, Pernambuco, cidade conhecida não só pelas suas confecções, mas também pela sua incomum violência urbana.
É fácil criticar o estado por não estar presente nas comunidades mais desvalidas do país o difícil é arregaçar as mangas e buscar preencher os espaços vazios deixados por este estado ausente. E isto Ronaldo e Joana fazem.
Nesse mundo em que a ascensão social e o enriquecimento, ou tentativa de enriquecimento, a todo custo são uma regra, uma maldita regra que se impele passar uns por cima dos outros, lagar tudo, todas as regras deste jogo infame chega a beirar as fronteiras do absurdo. Absurdo?! Absurdo seria não pensar no próximo.
vídeo de um ONG fundada por um sertaneja e que atua no Sertão - https://www.youtube.com/watch?v=Bt5ynx_YWFQ
ResponderExcluirJoana e Ronaldo
Nestes dias em que a regra é sempre o “primeiro eu, o resto que se exploda”, onde o egoísmo e a ganância imperam e o cruel jogo da sobrevivência nos impele a passar por cima uns dos outros em nome do êxito e riqueza pessoal, é difícil crer que ainda possa existir um altruísmo autêntico e verdadeiro.
Também pudera, tantos e tantos casos de pseudo-filantropos que se aproveitam da generosidade alheia e até de fundos governamentais para locupletar os próprios bolsos nos fazem ficar “cabreiro” ante qualquer demonstração do que será algo verdadeiramente pensado para o próximo.
Mas não podemos perder a esperança e SIM o verdadeiro trabalho altruísta, pensado, gerido e voltado para o próximo, para os menos validos na vida, em detrimento do enriquecimento pessoal, existe e pode ser encontrado bem perto da gente.
Dois estados tão distintos e tão distantes um do outro neste nosso continental país. Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte, o Brasil se encontra na solidariedade, através da ação de um jovem casal, ele, um gaucho, Ronaldo Henzel, ela uma potiguar, currais-novense por sinal, Joana Darc, a primeira vista um casal como outro qualquer, gente de classe média, poderia se passar por um casal de profissionais liberais, comerciantes, funcionários públicos etc., mas não, eles exercem um dos mais nobres trabalhos filantrópicos, através da ONG (Organização Não-Governamental) Pão é Vida.
Quem não conhece o trabalho da ONG (Organização Não-Governamental) Pão é Vida, deveria conhecer. Eles escolheram como meio de vida desenvolver uma ação de inclusão social, fundado no trabalho voluntário e sem qualquer vinculação com órgãos públicos instituições ou igrejas, dentro de um velho ônibus Marcopolo II, eles peregrinam entre cidades do alto sertão de Pernambuco e Alagoas, uma das regiões mais sensíveis, para não dizer miseráveis, do país, levando muito além de um assistencialismo barato, mas sim profissionalização, capacitação profissional, oficina de leitura, assistência médica, tudo isto sem custo algum às comunidades.
Atualmente eles estão baseados na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, Pernambuco, cidade conhecida não só pelas suas confecções, mas também pela sua incomum violência urbana.
É fácil criticar o estado por não estar presente nas comunidades mais desvalidas do país o difícil é arregaçar as mangas e buscar preencher os espaços vazios deixados por este estado ausente. E isto Ronaldo e Joana fazem.
Nesse mundo em que a ascensão social e o enriquecimento, ou tentativa de enriquecimento, a todo custo são uma regra, uma maldita regra que se impele passar uns por cima dos outros, lagar tudo, todas as regras deste jogo infame chega a beirar as fronteiras do absurdo. Absurdo?! Absurdo seria não pensar no próximo.
http://passadocontinuo.blogspot.com.br/2011/04/joana-e-ronaldo.html - Fonte da notícia sobre o casal
ResponderExcluirhttp://passadocontinuo.blogspot.com.br/2011/04/joana-e-ronaldo.html - Fonte da notícia sobre o casal
ResponderExcluirDisse tudo; faço das suas, as minhas palavras ! Parabéns.
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