ELA MERECE
Não adianta torcer o nariz, fazer cara de quem comeu e não
gostou.
As vaias recebidas por Dona Dilma no estádio Mané Garrincha,
serviram para fazer essa senhora baixar a crista, perder um pouco de sua
empáfia.
Provavelmente Dilma já estava preparada, com um discurso na
ponta da língua.
Discurso escrito por assessores, o qual tenta decorar, mas
tem muita dificuldade, tornando sua peroração claudicante e desconexa.
Sente uma falta danada do “teleprompter”, pois carece de jogo
de cintura(por sinal bem grossa) e a capacidade de dizer “abobrinhas” de seu
tutor.
Os puxa-sacos esqueceram que a platéia do estádio era
diferente, classe media escolarizada, não os pobres coitados famintos e
viciados do bolsa-esmola.
Para essa horda mambembe, qualquer arroto da Presidente e
motivo para palmas.
Dilma, que começou na maciota, falando pouco, com a
proximidade da eleição perdeu as estribeiras.
Talvez aconselhada pelo Batráquio, desandou a falar pelos
cotovelos, palpitando sobre tudo, inclusive economia dos paises de primeira
linha que atravessam dificuldades, como se tivesse o receituário para a cura de
todos os males.
Com uma soberba típica dos incultos.
Essa senhora, recentemente teve a petulância de citar um
personagem de Camões, num discurso para os pobres do programa “Minha Casa,
Minha Vida”, sua fiel platéia.
Quando candidata, numa entrevista, não soube dizer o título
do livro que estava lendo, nem do último que havia lido.
No quesito leitura deve ter seguido os passos de seu
criador, que se orgulha de jamais ter lido um livro, talvez nem mesmo um gibi.
Ora, quem não lembra do livro que está lendo, nem do último
que leu é porque não lê porra nenhuma.
Deveria quando argüida, ao menos citar um livro qualquer,
mesmo que não tivesse lido nem a contra-capa do dito cujo.
Dar uma de esperta, fazendo menção aos Lusíadas para uma
platéia deslocada é forçar a barra em excesso.
Duvido que saiba sequer uma estrofe desse poema épico, belo
e difícil, com muitos versos e frases escritas em ordem indireta.
Essa situação me faz lembrar, quando Dilma candidata, era
apresentada como economista, com dois doutorados na Unicamp, que inclusive constavam
em seu currículo.
Quando algum curioso da oposição checou essas informações,
constatou que o doutorado era uma farsa, que não haviam sido feitos nem mesmo
por correspondência.
O poder inebria, corrompe, modifica as pessoas.
É muito difícil escapar ileso das facilidades, honrarias e
dos efeitos colaterais de um alto cargo.
Talvez, essas primeiras vaias sirvam de alerta a nossa
Presidente, a fim de que desça de seu pedestal para a realidade que o país
atravessa, assumindo os temores da classe media, premida pela alta do custo de
vida, bem alem dos índices oficiais e por uma inflação que volta a nos ameaçar.
Que venham mais vaias se preciso for, para a imprescindível
mudança de rota.
José Roberto- 17/06/13
Não adianta Dilma torcer o nariz, pois o povo esclarecido não é bobo.
ResponderExcluirDiante de tanto desperdício em estádios que se tornaram elefantes brancos, muito pouco sobrará para investimentos em obras de infra-estrutura.
Os proximos anos, pós Copa e Olimpiada, serão terríveis.
Muito bom que a Dilma tenha sido vaiada num estádio que custou mais de um bilhão, valor que daria para construir três estádios e que no futuro próximo será um elefante branco na Ilha da Fantasia - Brasília.Foi dito nos jornais que foi falta de educação as vaias para Dilma. Realmente foi falta de educação, de saúde, de segurança, de transporte público e de muitas coisas mais. Pena que o povão não enxerga que o futebol deixou de ser arte e romantismo. Hoje, o futebol é um negócio bilionário e que o povão não tem condições para ter acesso aos grandes eventos. Os preços dos ingressos são para as classes média e alta. O Povão tem é de ficar de pé nos aglomerados dos Telões ou em frente da telinha da Globo, bem longe dos seus ídolos. Aliás, a "selecinha" do Felipão foge que nem diabo da cruz do povão. Relembrando Justo Veríssimo: " Quero que pobre se exploda!"
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