O CLAMOR DAS PASSEATAS
Qual a razão das ditas minorias terem a compulsão de se
manifestar em público, promover passeatas, infestar a mídia com afirmativas e
estatísticas pouco confiáveis, clamar por mais espaço e garantias para exercer
suas escolhas?
Tenho minhas teorias conspiratórias a respeito, que muitos
poderão julgar tendenciosas ou até preconceituosas, porem em muito desses
casos, acredito que o exibicionismo e uma pretensa demonstração de coragem,
sejam as molas mestras dessas manifestações.
Já cansei de dizer e escrever que não tenho nada contra
gays, bi-sexuais(tri, tetra, penta,,,), héteros e inclusive os assexuadas,
narcisistas que amam apenas a si próprios.
Cada pessoa tem o direito de exercer sua sexualidade da
maneira que lhe aprouver, desde que respeite os direitos do próximo.
Todavia é inegável, que a turma GLBT, espalhafatosa e
alegre, gosta de chamar a atenção.
Exemplo típico da Parada Gay de São Paulo, uma das mais
famosas do mundo, atraindo gente de toda parte, com milhares de brasileiros se
esbaldando a valer.
É incrível como uma manifestação específica consiga
arrebanhar tanta gente. Milhares de pessoas irmanadas, desfilando alegres, reafirmando
seus direitos em busca de um tratamento igualitário, independente de opção
sexual, credo, ou time de futebol a que torcem.
Pena que essa solidariedade e poder de aglutinação, não
tenham a mesma intensidade nas manifestações cívicas.
Tente convocar uma passeata contra a corrupção, desgraça
endêmica que corrói as entranhas de nosso país.
Alem de alguns políticos da oposição, com suas pregações
cansativas e inodoras(boa parte também corruptos), apenas uma centena de gatos pingados
atrapalhando o trânsito, enfrentando sol ou chuva, sem despertar o mínimo
interesse da coletividade.
É muito mais agradável, alegre e interessante, assistir uma
parada gay que uma dessas cívicas, chatas e madorrentas, cansativas, como as
marchas pela paz e contra a violência.
Você aí meu amigo, que perde parte de seu precioso tempo
lendo as baboseiras que escrevo, quando foi a última vez que participou de uma
passeada ou caminhada contra essa sujeira que assola nosso país?
Talvez, como esse escriba que redige “essas mal traçadas
linhas”, faça um bom tempo, muito tempo, que você tenha gasto a sola, marchando
por seus ideais( doces tempos da juventude).
A certeza da impossibilidade de alterarmos o “status quo”,
nos induz a essa letargia, a essa preguiça e imobilidade, pois somos uma
minoria que não consegue enfrentar a grande boiada, massa de manobra, cativa e
escrava dos programas sociais, que ao invés de proporcionar educação e emprego,
condena seus milhões de beneficiários ao marasmo e a eterna dependência.
Tentando conjeturar sob essas abstrações, refletindo sobre
os prós e contras, pensando e repensando, fazendo elocubrações embromativas, podemos
concluir com a convicção claudicante dos indecisos e dos que não chegam a lugar
nenhum:
“Ser ou não ser, eis a questão”
E tudo vai ficando na mesma!!!
José Roberto- 05/06/13
Zé
ResponderExcluirHoje você enrolou bonito.
Mesmo assim tocou em pontos importantes, pois somos mesmo acomodados e preguiçosos.
Ficamos sentados esperando que outros tomem a inciativa.
Do jeito exato que nossos políticos gostam.
Não fazemos absolutamente nada!