O LUCRO DOS BANCOS
A notícia quase me tirou o sono: “Lucro de bancos cai pela
primeira vez em 10 anos”.
Tadinho dos bancos!
Fiquei tão preocupado, que talvez comece a aceitar todos
esses produtos enganadores que nos são oferecidos pelos aplicados gerentes;
seguros de vida, de carros, residenciais, e o pior deles, o maior engodo, que
deveria ser proibido pelo Banco Central, os famigerados Títulos de
Capitalização.
As manchetes são mesmo alarmantes, informando que o
resultado do Bradesco no semestre, cresceu apenas 1,7%, com lucro líquido de
míseros 5,6 bilhões.
O pobre do Itaú também teve um aumento inexpressivo,
resultando num lucro líquido no semestre de apenas 6,7 bilhões.
Esses analistas estão de gozação, pois essa dinheirama toda
dá para encher de grana, o cu de todos
os donos e grandes acionistas dessas casas bancarias, justamente o contrario de
suas irmãs européias que patinam em prejuízos, ameaçadas de falência.
Alegam os pobres banqueiros, que a principal razão da
diminuição dos lucros é a elevada taxa de inadimplência, forçando um aumento da
provisão para devedores duvidosos.
Conversa fiada, pois quem já se viu forçado pela conjuntura,
a tomar dinheiro emprestado nos bancos, sabe que as exigências e garantias são
exageradas.
Normalmente, banco só empresta para quem não precisa,
aqueles privilegiados que tem contas gordas e aplicações parrudas.
Apenas o generoso BNDES empresta a juros subsidiados, para
uma minoria de privilegiados, fortunas imensas, com garantias questionáveis ou
tomando ações dessas empresas, que já nascem fadadas a serem deficitárias,
sempre exigindo mais aportes para não quebrarem, num circulo vicioso e sugador
de recursos públicos.
Cabe ao Tesouro Nacional, que injeta a grana fácil no BNDES,
cobrir os rombos, captando dinheiro na rede bancária privada, a juros
extorsivos, exigindo esforços extras de arrecadação do governo e o conseqüente
aumento dos tributos. Em suma, ferrando a classe média, pagadora de impostos.
Os banqueiros choram de barriga cheia, pois com o advento da
republica petista/sindicalista, passaram a navegar em mar de almirante, e como
costumava dizer o Batráquio apedeuta, “nunca, na história desse país...” os
bancos faturaram tanto.
Os bancos, que por princípio, foram criados para terem
lucro, mas também para terem um cunho social, financiando e estimulando a
industria, o comércio e serviços, aboliu de seus estatutos essa faceta, que
dava respeitabilidade a essas organizações.
Se realizam alguma coisa dita de cunho social, são aquelas
obras ou doações dedutíveis do imposto de renda, pois banqueiro não dá ponto
sem nó.
Atualmente, o pobre do cliente paga por tudo que o banco
deveria lhe oferecer gratuitamente. Taxa de manutenção de conta, talão de
cheque suplementar, taxa de abertura de conta, taxas para emissão de DOC, TED,
taxas e mais taxas.
O infeliz do cliente, só não paga taxa de uso do
banheiro(WC), porque em agencias bancárias não existem sanitários para uso de
terceiros.
Se alguma nova lei obrigar a criação de
mijatórios/cagatórios nas agências,
serão do tipo, que para se ter acesso, será necessário colocar uma nota ou
moedas, no mecanismo que aciona a abertura da porta.
O banco acabará lucrando até com nossas incontinências
urinarias e caganeiras.
Banco no Brasil, é o melhor negócio para os que podem(com
ph).
Os pequenos, cujos donos enriquecem, levando vidas
nababescas e transferindo grana para suas contas secretas em paraísos fiscais,
quebram, e acabam sendo comprados por bancos oficiais, socializando os
prejuízos e novamente fodendo o contribuinte.
José Roberto- 26/07/12
Zé
ResponderExcluirTexto muito oportuno, pois você mete o dedo na ferida desnudando a ganância dos bancos brasileiros.
Pagamos assim que passamos as malditas portas giratórias, que so atrapalham a passagem de gente honesta, pois assaltantes entram a vontadae.
Os impostos pagos pelos bancos são insignificantes e deveriam ser drasticamente aumentados, proibidos de serem repassados aos clientes.
Banqueiro chora de barriga cheia.
ResponderExcluirO governo é conivente com essa farra dos bancos, a ponto de existir agência do Itaú, com apenas 1(hum) caixa, para atender os clientes, inclusive a velharia e clientes especiais.
É fogo na cueca do pobre.
O governo FHC, através do PROER, acertou a vida de muitos bancos nacionais. Aí veio o ex-melhor presidente abriu as portas para que os bancos pudessem faturar horrores e como bem quisessem com empréstimos e cartões de créditos, que cobram juros de arrepiar até cabelo de carecas. Os juros estão na estratosfera e o governo dá uma banana para os cidadãos e empresários.
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