UM LONGO PRIMEIRO DE ABRIL

 

 UM LONGO PRIMEIRO DE ABRIL

 

Qualquer referência a ontem, dia primeiro de abril, é puro saudosismo, brincadeirinha do passado, quando atribuíamos de forma galhofa a essa data, o dia nacional da mentira.

Mentira da grossa e para valer, começou a vigorar em primeiro de janeiro de 2023, com a posse do descondenado Mula, o maior ladrão e mentiroso de nossa história, dando início ao conto do vigário em terceira dose, graças a um passe de mágica eleitoral e um bando de jumentos interesseiros ou desmiolados, que não conseguem enxergar a realidade.

Quando lembramos que o “tipo” foi eleito pela terceira vez, qualquer pessoa com um mínimo de lucidez chega a conclusão, que nosso país não tem mesmo jeito, pois apesar das gambiarras da justiça, permitir que um semianalfabeto conduza os destinos de uma grande nação, é sinal evidente que somos grande apenas em tamanho, mas com um povinho curto de inteligência.

A realidade é que estamos acostumados a viver e conviver com mentiras, falsas promessas de nossos políticos que deveriam nos representar, mas representam a si próprios. Funcionários públicos de todos os níveis, pagos generosamente com nossos impostos, que no geral, nos atendem com preguiça e má vontade, como se estivem fazendo um favor, esquecendo que somos seus patrões.

Infelizmente não podemos nem mesmo confiar em nossas igrejas, impregnadas de padres e bispos esquerdistas, que pregam descaradamente o socialismo, mas adoram as mordomias do capitalismo; pastores evangélicos que loteiam o céu e vendem água sagrada, construindo templos e catedrais suntuosas, explorando os fiéis e vivendo em extremo luxo, distorcendo o real sentido do evangelho e sagradas escrituras.

Outra grande mentira é que somos um país democrático, pois membros do judiciário tolhem nossos direitos e liberdades individuais, sobrepondo-se intempestivamente as nossas leis e a Constituição, impondo-nos na marra interpretações equivocadas, através de restrições e órgãos controladores, organismos típicos de países totalitários.

A mentira e o engodo campeiam em todos os setores, inclusive na indústria privada, que tentando enganar o consumidor, aumenta dissimuladamente os preços, reduzindo o peso e volume dos produtos.

O povão, vê a picanha prometida exposta nos supermercados e nas chiques “casas de carnes”, porém, com a boca aguada, contenta-se quando muito, com algumas gramas de carne de segunda, moída e ensebada.

“Y asi pasan los dias...”

Fora Mula!

 

José Roberto- 02/04/24