A HISTÓRIA SE REPETE

 

A HISTÓRIA SE REPETE

 

Quando desgraçadamente terminou a “contagem” dos votos e  que Mula, o maior ladrão de nossa história, havia estranhamente vencido a disputa, soubemos imediatamente que em pouquíssimo tempo o país estaria novamente fodido.

Ministérios e cargos mais importantes nas empresas e bancos estatais foram preenchidos no capricho, com políticos e apaniguados de larga tradição em gatunagem, corruptos com imensas fichas sujas alocados em cargos chaves, sequiosos para fazer aquilo que mais gostam e que são suas especialidades.

A Petrobras, a principal joia das estatais, foco de cobiça da cambada petista, como não poderia deixar de ser, tendo em vista o desmantelamento do Processo do Lava-Jato, deve ter sido a primeira a ser atacada pelos famigerados meliantes, certos da impunidade, pois todos os ex-diretores e altos funcionários, ladrões confessos, estão livres, leves e soltos, no bem bom, graças a generosidade e complacência dos nossos ministros do STF.

As declarações infelizes do Presidente da Estatal, bem como suspeitas levantadas pelo TCU, fizeram despencar o valor das ações, perdendo parte da suada recuperação conseguida na boa gestão do governo anterior.

Se havia alguma dúvida, tanto o TCU como uma sindicância interna, identificaram sacanagem grossa na área de Processos Industriais, cujo diretor-executivo, Willian França, capitaneava uma opulenta mutreta com a Unigel, empresa que arrenda e opera  fabricas de fertilizantes da estatal, que numa triangulação escabrosa, levaria a melhor, causando um prejuízo a petroleira de aproximadamente 500 milhões anuais.

A mutretagem, que veio a público através da imprensa, foi justificada pela Petrobras através de uma nota, acobertando o diretor, informando que o discutível contrato firmado com a Unigel, seguiu os limites de competência da respectiva diretoria, e que “aparentemente estava tudo nos conformes” , concluindo que William França, com 30 anos de casa, estava acima de qualquer suspeita(huhummmmmm).

Dei uma olhada em várias reportagens sobre o assunto, ficando na dúvida se trambicagem será interrompida, ou se tudo vai continuar na mesma, situação que particularmente acho a mais provável, pois os atos do diretor são inquestionáveis.

Onde há fumaça, há fogo.

Um dos sintomas que a gigante estatal não vai bem, é o resultado financeiro de 2023, cujo lucro de 124 bilhões, foi 33,8%  inferior ao de 2022(190 bi), evidência clássica  que “algo de anormal deve estar ocorrendo nos intestinos da empresa”.

Situação idêntica ocorre antigo e sofrido Correios do Brasil, a EBCT, que fechou o ano passado com prejuízo de aproximadamente 800 milhões, depois de ser saneada a duras penas no governo Bolsonaro.

A situação deve estar muito boa, mas não para nós, que trabalhamos e pagamos impostos.

Fora Mula!

 

José Roberto- 08/03/24