FIM DE ANO GORDO
Faltando uma semana para terminar o ano, alguns ministros do
STF não têm do que reclamar.
Alguns encerram o exercício de 2023 com chave de ouro, como
por exemplo o esperto Toffoli(esperto mais burrinho, pois não conseguiu passar
em concurso público para juiz), que numa canetada ousada, cancelou a divida de
10,3 bilhões do Grupo J&F, resultado do acordo de leniência firmado pelos Irmãos
Batista, que reconhecendo as mutretas praticadas contra o erário, através de
conchavos com o BNDES, outros bancos públicos e estatais, garfaram bilhões,
concordando em devolver uma pequena parcela do que roubaram.
Todos os fatos que levaram ao acordo, devidamente registrados,
filmados, gravados, comprovados e juramentados, com detalhes escabrosas dos
golpes contra os cofres públicos, citando nomes dos corruptos envolvidos, gente
graúda da quadrilha petista.
Por uma feliz soma de coincidências, o STF há pouco tempo,
havia decidido que não vislumbrava razões para impedir, que esposas e parentes
dos magistrados da casa, defendessem processos que transitavam na nossa mais
alta corte, pois não poderiam tolher direitos de advogados exercerem sua nobre
profissão.
No caso dos 10 bi em questão, a principal advogada dos irmãos
Batista, era nada mais, nada menos, que a dileta esposa do ministro Toffoli,
sorteado a dedo, no capricho, para analisar o pedido de cancelamento do acordo,
sob alegação que os “brothers” agiram sob pressão, e que atualmente, está na
moda cancelar todos os processos oriundos do ex-famoso Lava Jato.
Diante do brilhante arrazoado, da magnifica advogada que defendia
os manjados trambiqueiros, sem ater-se ao nome da dita cuja, impressionado com
tanto saber e conhecimento jurídico, Toffoli não hesitou, mandou brasa
cancelando o acordo, liberando a empresa de pagar a dívida bilionária, e talvez,
até abrindo as portas para que os pobres irmãozinhos entrem com ação indenizatória,
reclamando danos morais e financeiros.
Em casa, talvez tenha se surpreendido com o júbilo da
esposa, que o recebeu carinhosamente, plena de sorrisos e com um jantar no
capricho, regado a vinhos campeões mundiais em qualidade e preços.
Como no privado, não se discutem assuntos de trabalho, foi
tudo uma festa, alegre, principalmente ao notar a quantidade de zeros, a
direita, que apareciam no saldo da conta da digníssima advogada, garantido um
ótimo Natal e um ainda mais feliz Ano Novo.
De quebra, demonstrando total imparcialidade, Toffoli para
não perder o embalo, liberou 1 bilhão em penduricalhos a serem distribuídos entre
juízes federais, mamata vergonhosa que havia sido cassada pelo TCU.
Nada mais justo que lutar e defender o “espírito de corpo”, garantindo
também para os colegas dos níveis inferiores, um final de ano bem gordo, pois alguns
felizardos, chegarão a embolsar a mixaria de 2 milhões.
Não estou criticando, apenas terminando o ano com uma baita
inveja.
Fora Mula.
José Roberto- 26/12/23
O nosso Judiciário, considerado o mais caro do mundo, FALIU. E foi tal e qual a falência múltipla dos órgãos no corpo humano. Tanto é que não dá para enxergar nada de bom em termos de justiça neste país. Quem alguém ainda confia na justiça brasileira? Como ter ORDEM sem justiça?
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