AINDA SOBRE OS “PARAMÉDICOS” CUBANOS E OUTRAS HISTÓRIAS
Como deixei bem claro no texto anterior, os “médicos”
cubanos que realmente queriam ser médicos, estudam e estudaram em livros russos
da década de cinquenta, e se especializavam em alguns tipos de cirurgias pelo
famoso método de “tentativa e erro”.
Aleijavam e matavam algumas centenas, mas no final
aprendiam, mas esses não vieram para o Brasil.
No acordo safado feito com o PT, devem ter combinado enviar
os paramédicos com alguns conhecimentos razoáveis de medicina, o suficiente
para receitar remédios para dor de barriga, de cabeça, frieira e hemorroida.
Obviamente esses “enfermeiros” foram alocados nos rincões
mais distantes, em locais desprovidos de médicos e hospitais, para realizarem atendimentos
dentro de sua limitada competência.
E assim durante todos os catastróficos anos petistas enganaram
nossos pobres, medindo pressão, fingindo ascultar pulmões e receitando algum
xarope para tosse.
Os poucos destinados a cidades grandes, foram alocados em
periferias e zonas de conflito, onde os médicos brasileiros não ousam nem
passar por perto.
Que serviam de algum consolo para nossa população menos
favorecida, não resta duvida, pois pobre gosta de procurar hospital ao mais
leve sintoma de qualquer dorzinha, principalmente para conseguir um atestado
que os libere do serviço por alguns dias.
Gostam mais ainda quando a fila de espera é grande, para
reclamar e conversar.
Gozações a parte, recordo de um atendimento de urgência que
necessitei há alguns anos atrás, quando estava em Miami-USA.
Tenho uma bursite ferrada nos dois ombros, principalmente no
direito. Talvez o frio da cabine do avião tenha desencadeado uma crise, pois
quando chegamos ao hotel mal conseguia levantar o braço.
Acordei ainda pior e como conhecíamos uma brasileira dona de
uma ótica em downtown, perguntamos a ela se poderia nos indicar um médico que
fizesse uma infiltração de urgência em meu ombro, pois aquela altura não
conseguia nem pentear os cabelos.
Ela explicou que nos Estados Unidos esse procedimento era
mais complicado, requeria internação e outras formalidades, mas que num bairro
distante cujo nome não lembro, clinicava um médico cubano que poderia fazer a
infiltração desejada.
Ligamos para o consultório do médico e fomos informados que
não havia marcação de hora, que os atendimentos eram feitos por ordem de
chegada.
Nos mandamos para o local e chegamos numa clínica com a sala
de espera lotada. Nos identificamos e aguardamos por uma duas horas.
Todos os pacientes eram cubanos, discutindo os problemas da
ilha ainda com Fidel vivo, na época.
Contavam, que quando algum parente ia ser operado, ligavam
pedindo o envio de medicamentos e até mesmo linha para sutura, tal era a carência
devido aos embargos sofridos.
Argumentavam, que no tempo do ditador Fulgêncio Batista, o
atendimento médico era muito melhor.
Finalmente fui atendido pelo doutor Portuondo, em velhinho
de uns 80 anos que estava em vias de se aposentar, tendo ao lado uma jovem
médica, que estava aprendendo para assumir seu inúmeros clientes.
Expliquei o caso ao velhote que de pronto, encheu boa parte
de uma seringa com a milagrosa Cortizona, engatou uma agulha grossa que me fez
tremer de cagaço, pois no Brasil, a inúmeras infiltrações que fiz, foram com
agulhas fininhas, com anestésico agregado a cortizona.
O Velho gagá, tremulo, apalpou a junção do ombro com o braço
justamente no lugar que doía, e mandou brasa, enterrando a agulha com gosto.
Quase desmaiei, pois alem da dor vi escorrer um grosso
filete de sangue pelo meu peito chegando até a barriga, alem do mais, sou um
cagão rematado, pouco chegado a agulhas e assemelhados.
Retornei ao hotel passando o resto do dia “de molho”,
acreditando que tinha feito uma grande burrada.
Contudo a surpresa. Acordei com o braço soltinho e sem dor.
A Cortizona é mesmo milagrosa. Não cura, mas elimina
temporariamente a dor e os sintomas. Todavia a longo prazo, é bastante prejudicial.
O importante é que pude curtir o resto da viagem sem
qualquer incômodo, e o velhote para clinicar nos USA, realmente devia entender
do riscado.
Resolvi o problema das dores definitivamente com Pilates,
duas vezes por semana, que indico a todos meus velhos amigos e minguados leitores.
Voltando aos “enfermeiros” cubanos que tapeavam em nossa
terra, já vão tarde, embora muitos desejem ficar, não o fazendo pelos seus
pais, esposas e filhos que ficaram reféns do governo, para garantir a extorsão
dos 70% da grana de seus salários e evitar debandada geral.
José Roberto- 21/11/18
E os médicos cubanos, tidos como Humanitários, estão tirando o time de campo imediatamente. Eles receberam e-mails de Cuba, mandando levantar acampamento de imediato e fizeram isto. Estão deixando tudo que fizeram e conseguiram para trás. Pelo visto não deixarão saudades no Brasil. O acordo entre o PT e Cuba não é um acordo entre nações , mas sim entre um partido autoritário e uma ditadura. Deu no que deu, graças a Deus! Esta página será virada o ano que vem.
ResponderExcluirVocê deu sorte em ser bem atendido por um médico cubano porque foi nos EUA, caso contrário não sei não se continuaria com as dores.