CAGANDO PELO BRASIL
São Paulo pode ser a locomotiva do país, mas em matéria de
inovação e ideias magistrais o Rio sai na frente.
Exemplo claro da genialidade carioca é o recente aplicativo
criado por um benfeitor anônimo, listando os locais “Onde Cagar No RJ”, instalações adequadas onde o “cagão apertado”
pode aliviar suas tripas em razoáveis condições de higiene.
Nada mais aprazível que “escorregar o moreno” num banheiro
limpinho, com papel higiênico macio ao invés daquelas lixas impermeáveis que
esparramam os restolhos de merda(pitroços) pela bunda, tornando impossível não
macular as cuecas.
Quantas vezes não passei por esses vexames, tratando de eu
mesmo lavar as cuecas durante o banho, com vergonha que nossa empregada
constatasse pelos indícios fecais, que o patrão era mesmo um velho cagão.
Como já mencionei várias vezes, costumo dar três por
dia(obviamente cagadas), não raramente chegando a quatro ou cinco, dependendo
das comidas e das pimentas que consumo.
Portanto, não sou muito seletivo quando a “merda apita”,
escolhendo o cagatório que estiver mais perto, bar, restaurante, hotel e até farmácia,
onde depois de deixar o ar contaminado, saindo de fininho meio sem graça,
comprei algum remédio que não precisava.
Recordo que há muitos anos, quando ainda namorava minha Rê,
com nó nas tripas dentro do ônibus, aguardando o sinal verde na Ponte Pensil de
São Vicente, saltei as pressas invadindo o posto da Policia Rodoviária que
existia no local, onde diante dos guardas assustados, pedi licença e
rapidamente “fiz o meu depósito”.
Retornei rapidamente, e o motorista camarada aguardava meu
regresso. Não lembro se em minha chegada, cabisbaixo, fui aplaudido ou vaiado.
Já comentei que nos tempos em que viajava constantemente a
trabalho, minha grande preocupação era conhecer os banheiros mais vazios nos
aeroportos, pois mal o avião aterrisava e lá ia eu feito um foguete a procura
dos sanitários.
Normalmente os sanitários mais próximos da sala de desembarque,
sempre tem grandes filas, de mijões ou cagões, portanto é grande a concorrência, daí a importância do
conhecimento.
Nesses mais de trinta anos de viagens para mergulho em
Caravelas-BA, padeci um bocado, pois a maioria dos sanitários dos postos
existentes no longo trajeto são sofríveis. Quantas e quantas vezes preferi
fazer minhas necessidades às margens da rodovia, sacrificando velhas camisetas
para limpar o fiofó, por falha logística, falta de papel higiênico no carro, item
indispensável para qualquer motorista previdente.
Portanto, esse aplicativo de “bons locais onde cagar no Rio
de Janeiro” é um instrumento de grande utilidade pública, que obrigatóriamente
por lei, deveria ser copiado e difundido pelos demais estados da nossa fodida
nação.
Por estranha e suspeita coincidência, esse importante assunto
antes de ser publicado na coluna do Ancelmo, foi levado a conhecido da Turma do
Tênis, por um dos mais novos integrantes, grande cagador, cujo nome vou
declinar, pois já fui ameaçado de ser acionado na justiça por bulling(deve ser
um dos autores do aplicativo).
Velho aposentado que não tem o que fazer, caga e mija
bastante, desde que as tripas e a próstata estejam OK.
Mas esse nosso parceiro cujo nome começa com C. é um assombro.
Caga ao chegar, caga no intervalo das partidas, caga após tomar
umas cervas e dá sempre umazinha antes de partir, pois como está reformando
totalmente seu apartamento, ainda não mora no prédio.
Gozações a parte, formamos uma boa dupla, tanto no tênis como
nas cagadas.
Um cagão previdente vale por dois!
Cagar é Viver!!!
José Roberto- 04/09/18
MUITO BOM. UTILIDADE PÚBLICA DE PRIMEIRA NECESSIDADE.
ResponderExcluirTEM MESMO QUE VIRAR LEI NESSE PAIS DE MERDA.
ABCS.
CARLOS ROBERTO
Eu bem que imaginava que dentre esses "tais" de aplicativos, que surgem todos os dias, um dia, um importante dia, haveria de aparecer um aplicativo que REALMENTE seria útil. Tem de ser espalhado por todo o Brasil. Os cagões agradecem!
ResponderExcluirZé
ResponderExcluirVocê e esse parceiro cagão devem mesmo fazer uma boa dupla.
Espalham merda pela quadra toda.
Devem ser um bando de perebas.
Antonio Carlos