QUARENTENA- DIA 38- DO JEITO QUE ELES GOSTAM
Ontem não escrevi porque respeito dias santos, feriados, sábados
e domingos.
Mesmo sem fazer nada habitualmente, exceto as inúmeras visitas
ao supermercado e farmácia(coisa de velho), nessa quarentena forçada mantenho a
rotina de ócio.
Dona Regina havia me devolvido a chave do carro, todavia
bastou uma rápida escapada ontem, com máscara, luvas e mesmo chegando com pãozinho
quente apetitoso, levei bronca e novo confisco da chave.
Em casa não existe democracia, o regime é ditatorial.
Voltando a examinar a situação do país, que vai de mal a
pior, constatamos, que a grande jogada dos governadores e prefeitos, é decretar
“estado de calamidade”, dando
liberdade aos malandros para comprar e contratar sem concorrência.
Com o Lava-Jato em recesso, com nossa justiça que
normalmente já é extremamente lenta, agora completamente imóvel; esses
políticos em cuja veia corre o sangue negro da corrupção, sonhavam com essa
rara oportunidade.
Não deu outra.
O bovino Witzel já está deitando e rolando, comprando
respiradores de intermediários, pelo triplo do preço; contratando empresas
fajutas para administrar hospitais, que nem sede possuem, formadas recentemente,
comprometendo bilhões que o estado falido não dispõe em caixa, contando com dinheiro federal sem
contrapartida, a fundo perdido(que teremos que bancar), conforme projeto do
corrupto obeso Rodrigo Papo de Peru Maia.
Em São Paulo, o afrescalhado Doria segue na mesma toada.
Sonhava com a grande chance que graças ao Coronavirus apareceu. Tentando dar
ar de normalidade a essa situação esdrúxula, o baitola finge que está namorando uma linda
moça de Araçatuba, pensando que nos engana. Uiiuii uuiii uiii.
Fatos idênticos ocorrem nos demais estados e prefeituras com
raras exceções, pois mesmo com indicações que finalmente nossa justiça começou
a funcionar(Mensalão, Lava-Jato), a ânsia de roubar supera o temor desses gatunos, desde que estejam protegidos pelo “foro privilegiado”, podendo meter as mão no
bolso da viúva “à la vonté”, pois
processos no STF são garantias de impunidade.
Mesmo com os escândalos pipocando, sendo prontamente denunciados
por pentelhos que fiscalizam a aplicação de verbas públicas, nada acontece,
pois a desculpa das contratações e gastos superfaturados ficam cobertas pelo “estado
de calamidade pública”.
A situação está do jeitinho que eles gostam.
Alem das desgraças causadas pela quarentena e paralisação da
nossa economia, temos sob nossas cabeças essa espada de Dâmocles, praga adicional tornando a recuperação do país
ainda mais longa e penosa.
José Roberto- 22/04/20
Nenhum comentário:
Postar um comentário