BUSCA DE SOLUÇÕES PARA AS PRISÕES BRASILEIRAS
Quem lê meus textos fica achando que esse tal de Zé é um
radical de direita, linha dura, pouco afeito a palavra perdoar e que pouco
acredita em nossas instituições.
Ledo engano.
Sou apenas um cara normal, humano, sensível ao sofrimento de
nossa população pobre e desassistida.
Sou inclemente contra os bandidos que acabaram com nossa tranqüilidade,
transformando as cidades em zonas de guerra, causando a morte de milhares de
inocentes.
Sou inclemente contra políticos e administradores corruptos,
infelizmente muito numerosos em nossa vida pública, criminosos de colarinhos
brancos que matam indiretamente milhares de pobres inocentes, desviando verbas
da saúde e da segurança.
Também desprezo esses cretinos que são contra a redução da
maioridade penal, que deveria ser de 14 anos, pois esses “di menor” são criminosos
e assassinos perversos, a absoluta maioria sem condições de recuperação.
Não são crianças, mas monstrinhos assustadores que roubam e
matam sem piedade, ficando impunes graças a nossa legislação absurda que protege
bandidos.
Para desatar o nó górdio de nossas prisões, a primeira medida urgente
deveria ser a separação dos criminosos perigosos(assassinos, traficantes,
estupradores, pedófilos) dos demais, daqueles que cometeram crimes mais leves,
mesmo com as prisões superlotadas,
Assim, teríamos presídios superlotados de assassinos cruéis que
poderiam se matar e a vontade, e presídios superlotados de criminosos comuns,
que dariam menos trabalho para serem custodiados.
A chave do sucesso seria obrigar todos os presidiários a
trabalhar, para cobrir as despesas que acarretam ao estado.
É obvio que essa medida deveria começar ao poucos, com a
criação de novos presídios, obrigando todos a se submeterem a esse novo regime,
sem que esse trabalho forçado granjeasse benefícios aos prisioneiros, como
ocorre atualmente, até para os canalhas de colarinho branco que tem suas penas
reduzidas, lendo livros.
A premissa básica é que cadeia não é colônia de férias.
Poderia ser planejada uma forma segura dos criminosos mais
leves trabalhar na construção de novos presídios. Com certeza iriam caprichar,
pois estariam construindo suas futuras moradias.
Nossos dirigentes devem ter em mente, que bandidos devem ser
tratados como bandidos, merecendo tratamento duro sem qualquer regalia, pois se
estão presos e cumprindo pena, salve algumas exceções, devem sofrer e pagar
pelos males causados a terceiros.
Apenas com a implementação dessas duas medidas simples, poderíamos
dar passos importantes para a solução dos nossos problemas carcerários.
Com certeza, bandidos em potencial pensariam um pouco mais
antes de entrar para as sendas da criminalidade.
José Roberto- 17/01/17
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