O DESBUNDE
DO CARTÃO CORPORATIVO
O acesso aos
gastos do cartão corporativo de Mula, o maior ladrão de nossa história, e de
dona Canja, sua dileta esposa, são considerados segredos de estado, tanto
assim, que foram colocados sob sigilo por 100 anos.
Todavia,
como existe a Lei de Acesso a Informação, vigente desde 2011, com o objetivo de
dar transparência aos gastos do governo, inclusive dos cartões corporativos, acredito
que para burlar essa lei, apesar do sigilo determinado pelo Pinguço, os
montantes dos gastos ficam disponibilizados no Portal da Transparência, porem,
sem qualquer nível de detalhes.
Cheguei a
essa conclusão por constatar a disparidade de informações, principalmente sobre
os gastos do atual governo, Mula e Canja, que ao que tudo indica, usam e abusam
do inesgotável cartão de credito, gastando milhões, sem nominar os tipos de
despesa, colocando tudo nas costas do contribuinte.
Para efeito
de comparação, durante os 4 anos do governo
Bolsonaro, os gastos com o Cartão Corporativo alcançaram o total de 27,6
milhões, média de 575 mil/mês, enquanto
o Cachaceiro, até meados deste ano, já gastou 55 milhões, uma média de 1,8 milhão por mês, ou 55 mil por dia.
O cartão
corporativo, sob sigilo, é a válvula de escape para que o governante gaste como
bem entender, escondendo o tipo e finalidade, e pelo que consta, tem sido a
alegria de Dona Canja nas inúmeras viagens feitas com o maridão, desfilando com
artigos e joias com as quais se apresenta, que apesar do péssimo gosto e
cafonagem, custam os olhos da cara (do contribuinte).
Já foi
noticiado, que em determinadas viagens, principalmente a Paris, onde o casal é
bem recebido pelo Presidente Macron(mui amigo), onde Dona Canja costuma “fechar”
determinadas lojas de grifes famosas, para não ser importunada e tendo atenção
exclusiva, feliz “igual pinto no lixo”, torrando sem remorso nossa suada grana.
Deve ser
realmente uma delícia, comprar com o cartão de crédito sem questionar preços, sem
pechinchar, almoçar em restaurantes “estrelados” degustando acepipes divinos,
acompanhados de um excelente vinho, várias vezes premiado, e o melhor de tudo, saber que não será você que pagará a gorda
fatura.
Não posso
negar, que até sinto um pouquinho de inveja, pois toda vez que uso meu cartão,
fico preocupado com a conta, que brevemente será debitada em minha magra conta
corrente.
Aproveito
para expressar meu repúdio a esse instrumento maligno, utilizado
perdulariamente por pessoas que deveriam nos representar sobriamente, todavia,
ultrapassam os limites da moralidade e honestidade.
Fora Mula!
José
Roberto- 15/08/25