ANTECIPANDO O CAOS
Quem disse que depois da tempestade vem a bonança?
Nesse período de turbulência pré-Copa que vivemos, como se
já não bastassem as greves, as incontáveis e inconvenientes manifestações, a
inflação mostrando sua cara, mais uma notícia bomba:
Nosso Pelé do STF, o Ministro(com M maiúsculo) Joaquim
Barbosa, anuncia sua aposentadoria prematura para o final de junho.
Realmente, desgraça pouca é bobagem!
Justamente nosso patrono legal, nosso “cabeça de área” no
Supremo, deixa o campo no final do primeiro tempo.
Podemos até nos esforçar para entender as razões do
Ministro, que o levaram a tirar o time de campo, porem, é uma decisão que abre
nossa defesa para os ataques letais dos inimigos.
Considerando a desgraça eminente, pois o pavão misterioso Lewandowisky
está prestes a substituí-lo na presidência da nossa mais alta corte, Joaquim
Barbosa seria a pedra no sapato, a voz potente e respeitada, que poderia fazer
frente e “peitar” os arroubos verborrágicos e intempestivos desse insidioso ministro.
Talvez, forças nada ocultas tenham forçado o Ministro a
tomar essa drástica e radical decisão.
Os jornais atribuem com uma das causas principais, as
constantes ameaças de morte, que se intensificaram de forma velada e direta,
após o julgamento do Mensalão.
Ao conseguir a condenação de bandidos perigosos, do naipe de
José Dirceu, Genoino e Delúbio, o Ministro sabia que lutava contra uma poderosa
quadrilha de corruptos, acoitada num partido que se dizia “dos trabalhadores” e
encastelada em quase todos os órgãos da administração federal.
A retaliação era esperada, pois a “Máfia” não perdoa.
O espocar de fogos em locais distantes, inclusive nos
enclaves sob domínio do tráfico, demonstram que a saída do nosso “Sherife”
embalou a bandidagem, que antegoza bons tempos e boa rapinagem.
Sem Barbosa no STF e com a grande probabilidade do
ministro(com m minúsculo, pois não perdôo seu voto decisivo no caso dos
recursos infringentes) Celso Mello também requerer sua aposentadoria, teremos
duas vagas a serem preenchidas por Dona Dilma.
Já pensaram na hipótese de serem indicados para o STF, mais
dois ministros com a bagagem dos Tofolli e Lewandowisky?
Ambos conquistaram suas cadeiras por indicação, sem passar
em concursos.
Tofolli, por acaso, foi reprovado em duas ou três tentativas.
Só para constar, li uma pequena nota informando que no site
do Supremo, o maior currículo publicado é do ministro Lewandowisky, com
“apenas” 181 paginas. Virgem Santíssima!
Esse futuro presidente do STF é mesmo a encarnação do
“Rolando Lero”.
Nuvens escuras cobrem os céus do Brasil.
Pena que não sejam prenúncio de chuvas, das quais estamos
tão carentes!
A sorte, ou melhor, o azar está lançado!
“Como será o amanhã,
responda quem quiser.....”
José Roberto- 30/05/14